quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Morre queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz em 2004

A ambientalista queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz em 2004, morreu neste domingo (25), anunciou nesta segunda-feira (26) o Movimento Cinturão Verde, que ela fundou há mais de 30 anos.


“Com imensa tristeza, a família de Wangari Maathai anuncia seu falecimento, ocorrido em 25 de setembro de 2011, depois de uma grande e valente luta contra o câncer”, anuncia a organização em sua página na internet.

Segundo as agências internacionais de notícias, Wangari Maathai, de 71 anos, morreu num hospital em Nairobi.


Maathai fez campanha pelos direitos humanos e capacitação das pessoas mais pobres da África. Em 2004, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços para promover o desenvolvimento sustentável, democracia e paz. Foi a primeira mulher africana a levar o prêmio.


Bióloga, mãe de três filhos, Wangari Maathai foi presa e ameaçada de morte por lutar pela democracia no Quênia. Nas primeiras eleições livres de seu país, foi eleita para o Parlamento e tornou-se ministra assistente do Meio Ambiente.







Via Correio Nagô



Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topic/show?id=2232714:Topic:183655&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

Lázaro Ramos na campanha do Unicef "Por uma infância sem racismo".

http://www.mariapreta.org/2011/09/lazaro-ramos-na-campanha-do-unicef-por.html?spref=fb

Criança alvo de racismo: "negrinho sujo e fedido

Supermercado paga R$ 260 mil a criança alvo de racismo


garoto negro T., de 10 anos, que acusa seguranças do Hipermercado Extra da Penha, na zona leste de São Paulo, de tê-lo chamado de "negrinho sujo e fedido" e de ter sido obrigado a tirar a roupa, foi indenizado em R$ 260 mil pela empresa. Os seguranças suspeitavam de furto. A criança não havia levado nada.




O caso ocorreu em 13 de janeiro. Segundo depoimento da criança no 10.º Distrito Policial (Penha), ele foi abordado por três seguranças e levado para uma "sala reservada" com outros dois garotos, de 12 e 13 anos. Após as ofensas raciais, um segurança "japonês" (com feições orientais) o ameaçou com uma "faquinha de cabo azul", com um tubo de papelão - dizia que "era bom para bater" - e afirmou que ia "pegar um chicote".



O garoto foi obrigado a tirar a roupa e, só depois, os seguranças verificaram que T. levava nota fiscal de R$ 14,65, que comprovava a compra de dois pacotes de biscoito, dois pacotes de salgadinhos e um refrigerante. O documento foi anexado ao inquérito e é uma das principais provas contra os seguranças.



Apesar da indenização, o Grupo Pão de Açúcar afirma "não reconhecer" as alegações. Segundo o texto do acordo, a indenização foi concedida "por mera liberalidade e sem qualquer assunção de culpa nas esferas cível ou criminal". Os seguranças envolvidos, segundo a empresa, foram demitidos.



O Grupo Pão de Açúcar ainda afirmou que "repudia qualquer ato discriminatório, pauta suas ações no respeito aos direitos humanos e esclarece que o assunto foi resolvido entre as partes".



"A investigação criminal não pode parar. Nesse tipo de caso, as punições têm de ser exemplares. São crimes muito graves, que podem marcar a pessoa para a vida toda. Especialmente quando a vítima é uma criança", disse o presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Ivan Seixas, que acompanhou o caso.



As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A criminalização do artista - Como se fabricam marginais em nosso país

'Não gosto de mulheres negras, não darei senhas para vocês' diz promotor da Bienal do Livro

Alunos da Escola Estadual Guilherme Briggs, em Santa Rosa, Zona Sul de Niterói, sentiram na pele, na tarde da última segunda-feira, a dor do preconceito racial, que supostamente para muitos não ocorreria mais em nosso país, muito menos nas dependências de uma feira literária, onde nossa cultura é expressada das mais variadas formas, nas páginas publicadas por inúmeras editoras. Preconceito e injúria racial são crimes passíveis de prisão, no artigo 9º da Lei 7716/89.



De acordo com a diretora da escola, Alcinéia de Souza, o fato entristeceu e chocou os alunos da unidade, uma das mais conhecidas do município, foi registrado ontem da Delegacia Legal de Icaraí (77ª DP), e formalmente encaminhado à Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.

 
 
LEIA NA ÍNTEGRA :  http://www.mariapreta.org/2011/09/nao-gosto-de-mulheres-negras-nao-darei.html?spref=fb

'Correios aderem à campanha Igualdade Racial é pra Valer'

Acordo de cooperação que será assinado terça-feira (27/09), às 15h, prevê uma série de ações pela promoção da igualdade no âmbito de atuação dos Correios

Nas próximas semanas, todas as agências dos Correios terão cartazes da campanha Igualdade Racial é pra Valer. A estratégia de divulgação faz parte de um amplo acordo de cooperação técnica, que a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) assinará terça-feira (27), às 15h, com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A parceria visa à implementação de ações conjuntas que assegurem a adesão da ECT à campanha.

A solenidade de assinatura do acordo de cooperação acontecerá no Salão Nobre do Edifício Sede da EBCT, localizado no Setor Bancário Norte - SBN, Quadra 1, Bloco A, Sobreloja 1, Brasília. O evento contará com a participação da Ministra da Seppir, Luiza Bairros, do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, parlamentares e gestores dos dois órgãos federais.

Além da divulgação das peças publicitárias nas agências, a ECT assumirá uma série de compromissos pela promoção da igualdade racial. Entre eles, a realização de um censo para identificação do perfil étnico-racial de funcionários da empresa; a institucionalização do Fórum dos Direitos Humanos e da Diversidade dos Correios; e a divulgação e atendimento de demandas do Estatuto da Igualdade Racial.

Na dimensão do reconhecimento e da valorização da história e cultura negra em suas formas de existência e resistência, o acordo possibilitou a produção do Selo Personalizado e do Carimbo Comemorativo da Revolta dos Búzios. As peças homenageiam os quatro heróis de Búzios,que tiveram os nomes inscritos no Livro dos Heróis da Pátria, o "Livro de Aço", pela presidenta da República, Dilma Rousseff. Também conhecida como Revolta dos Alfaiates e Conjuração Baiana, o movimento libertário aconteceu na cidade do Salvador, no século XVIII, sendo protagonizado por africanos, negros livres, forros e libertos.



Igualdade Racial é pra Valer



Lançada neste Ano Internacional dos Afrodescendentes - declarado pela ONU, a campanha da Seppir convoca a sociedade a incorporar o movimento pelo fim do racismo no Brasil. As parcerias são estabelecidas com órgãos do governo, com a iniciativa privada e a sociedade civil, fortalecendo a promoção da igualdade racial em diferentes segmentos. A iniciativa já conta com a adesão de governos estaduais e municipais, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal; dos Ministérios da Saúde, Educação e da Justiça, através da Polícia Federal; da Petrobras, dos Correios, da Caixa Econômica Federal, da Tempo Propaganda, e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Os acordos de cooperação são construídos conforme a especificidade da atividade dos parceiros e incluem os planos de trabalho com atribuições das partes, metas e prazos para execução das ações. Além do comprometimento com a divulgação da campanha, também são previstas cláusulas relativas à formulação e implementação de ações afirmativas. Oferta de cursos de capacitação, realização de censos e estudos, adoção de sistemas de cotas raciais, proposição de leis, estão entre as iniciativas pautadas.




Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topic/show?id=2232714:Topic:182793&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

Caixa pede desculpa a negros ao retirar comercial com Machado de Assis branco

Um dia depois de receber um pedido de providências pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a Caixa Econômica Federal retirou a campanha publicitária que trazia o escritor Machado de Assis como personagem. A crítica de ativistas ligados ao movimento negro e da secretaria era ao fato de que a propaganda "embranquecia" um dos principais nomes da literatura brasileira, o que contribuía para a "invisibilização dos afro-brasileiros".


Em nota, o banco público pede desculpas a toda a população, especialmente "aos movimentos ligados às causas raciais". A Caixa sustenta que a diversidade racial brasileira sempre é retratada em peças publicitárias e cita ações realizadas em parceria com a Seppir e com movimentos sociais.


Criada pela agência Borghierh/Lowe, a peça em vídeo lista imortais da Academia Brasileira de Letras (ABL) que foram correntistas do banco, para associar ao slogan adotado ("uma história escrita por todos os brasileiros"). Machado de Assis, que também foi cliente, era negro, mas seu papel foi interpretado por um ator branco. Na nota da Caixa, não há informações sobre mudanças no contrato de prestação de serviço com a agência de publicidade, nem de produção de uma nova versão do comercial.

Ao pedir a retirada do ar da campanha, a Seppir lamentou a "solução publicitária de todo inadequada" e encaminhou pedidos de providências também a outros órgãos, como o Ministério Público Federal, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar).


Por: Redação da Rede Brasil Atual



Fonte: http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topic/show?id=2232714:Topic:182233&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

Mulheres negras artistas falam sobre a importância da vitória de Miss Angola

http://negrosnegrascristaos.ning.com/forum/topic/show?id=2232714:Topic:180471&xgs=1&xg_source=msg_share_topic



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Evento : Encontro Nacional de Graffiteiros

Poemação na Biblioteca Nacional

Participação na poemação na Biblioteca Nacional em Brasília - DF