sábado, 27 de agosto de 2011

Estudantes negros são menos de 10% nas universidades federais



Amanda Cieglinski




Apesar de políticas afirmativas direcionadas para a população negra, esse público ainda é minoria nas universidades federais. Estudo que será lançado hoje pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) sobre o perfil dos estudantes de graduação mostra que 8,72% deles são negros. Os brancos são 53,9% , os pardos 32% e os indígenas menos de 1%.

Ainda que a participação dos negros nas federais seja pequena, houve um crescimento em relação à pesquisa anterior produzida pela Andifes em 2003, quando menos de 6% dos alunos eram negros. Isso significa um aumento de 47,7% na participação dessa população em universidades federais.

Para o presidente da associação, João Luiz Martins, a evolução é "tímida". Ele defende que as políticas afirmativas precisam ser mais agressivas para garantir a inclusão. "A universidade tem uma dívida enorme em relação a isso [inclusão de negros]. Há necessidade de ampliar essas ações porque o atendimento ainda é muito baixo", avalia.

A entidade é contra uma legislação ou regra nacional que determine uma política comum para todas as instituições, como o projeto de lei que tramita no Senado e determina reserva de 50% das vagas para egressos de escolas públicas. "Cada um de nós tem uma política afirmativa que se adequa melhor à nossa realidade. No Norte, por exemplo, a universidade precisa de uma política que tenha atenção aos indígenas. No Sul, o perfil já é outro e na Bahia outro", explica Martins.

O estudo mostra que os alunos egressos de escolas públicas são 44,8% dos estudantes das universidades federais. Mais de 40% cursaram todo o ensino médio em escola privada. O reitor da Universidade Federal do Pará (Ufpa), Carlos Maneschy, explica que na instituição metade das vagas do vestibular é reservada para egressos da rede pública. Desse total, 40% são para estudantes negros. Ele acredita que nos próximos anos a universidade terá 20% de alunos da raça negra. "Antes, nem 5% eram de escola pública", diz.





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Cotas raciais são mais efetivas que as sociais



BRASÍLIA



Pesquisa feita em 2010 pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) com cerca de 20 mil estudantes de graduação mostra que as cotas raciais tiveram maior impacto que as sociais nessas universidades.

A pesquisa constatou que a proporção de alunos das classes C, D e E foi de 43,7% em 2010, ante 42,8% no estudo anterior, de 2003 e 2004. Quando observada a divisão por raça, cor e etnia, seguindo critérios do IBGE, o aumento, em pontos porcentuais, foi maior: o de pretos, que era de 5,9%, chegou a 8,72%; o de pardos passou de 28,3% para 32,08%. Entretanto, o de amarelos caiu de 4,5% para 3,06%; e o de índios, de 2% para 0,93%.

Como a pesquisa incluiu universidades que não adotam ações afirmativas, o número global dilui o seu impacto . Além disso, a expansão da rede federal provocou o aumento do número de estudantes identificados como pretos (mais 29.524), pardos (77.664) e brancos (75.060), entre 2004 e 2010.

O relatório, observa o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal de Ouro Preto, João Luiz Martins, não constata o impacto com a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) pelas federais, impulsionada em 2009.

Pretos e pardos constituem 40,8% da comunidade universitária na graduação - no Censo 2010, a população brasileira que se classificou dessas formas foi de 50,74%. Sem as cotas, a Andifes crê que as federais seriam ainda mais elitistas. "Quando você percebe que a pesquisa aponta discrepância em relação à população, isso reforça a necessidade de ampliar as cotas", diz Martins. O maior aumento no número de alunos pretos ocorreu no Norte (13,4% contra 6,8%) e Nordeste (12,5% ante 8,6%).



Cursos de licenciatura têm 30 mil vagas para professores da rede pública de educação básica



Objetivo é garantir aos professores a formação acadêmica exigida pela lei de diretrizes e bases da educação



Professores em exercício na rede pública de educação básica podem realizar pré-inscrições para cursos de licenciatura presenciais até 10 de setembro. Cerca de 30 mil vagas para cursos que terão início no primeiro semestre de 2012 serão oferecidas pelo Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica – Parfor Presencial.

O Parfor é uma ação organizada e financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para atender as metas da Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. O objetivo principal é garantir aos professores em exercício na rede pública uma formação acadêmica exigida pela lei de diretrizes e bases da educação nacional, bem como promover a melhoria da qualidade da educação básica.



Edital Nacional De Seleção Artística Conexão Vivo Inscrições abertas para artistas brasileiros

Seleção nacional recebe, entre 4 e 21 de agosto, inscrições de músicos interessados em integrarem-se a rede com ações em todas as regiões do país



O Conexão Vivo lança a versão 2011/2012 de seu Edital Nacional De Seleção Artística. Até 21 de agosto, músicos de todo o país terão oportunidade de se inscrever no edital, que garante aos selecionados a sua participação na rede do programa, uma das maiores plataformas de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva cultural no Brasil.



Serão selecionados 45 artistas, sendo 30 de música cantada e 15 de música instrumental. Os escolhidos pelo edital participarão de um circuito de shows e atividades formativas que inclui as cidades de Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Luiz, São Paulo e Vitória, entre os meses de setembro de 2011 e setembro de 2012.

Mais informações: www.conexaovivo.com.br



Curso de Agente de Desenvolvimento Local



- o período de 10/08/11 a 18/11/11, às 2ªs, 4ªs e 6ªs, das 08h00 às 12h00,

- no CIC - Centro de Integração da Cidadania do Itaim Paulista – Programa da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de SP

- na Rua Padre Virgílio Campello, 150 – Itaim Paulista.

No curso o participante é capacitado para implementar o desenvolvimento local em parceria com órgãos dos setores público e privado e da sociedade civil, tendo a atuação em rede como referência de sustentabilidade.O curso é dirigido a profissionais que atuam ou tenham planos de atuar em empresas, órgãos públicos e ONGs.Ou ainda que pretendam trabalhar como lideranças comunitárias, consultores autônomos, participantes de redes sociais ou mesmo como voluntários.

Contato: pessoalmente, telefone: 2562-3355, e-mail: RBUGNI@SP.GOV.BR

Rita Puosso

Desenvolvimento Social

Senac Itaquera

Senac São Paulo

Tel.: 55 11 2185-9237

fax.:55 11 2185-9201

rita.cgpuosso@sp.senac.br

www.sp.senac.br/itaquera





Campanha “Mulheres e Direitos” convoca sociedade e poder público para o fim da violência e promoção da igualdade de gênero



Iniciativa será lançada nesta sexta-feira (5/8), no Rio de Janeiro, nas presenças de Maria da Penha, da ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial) e da Subsecretária de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves (Políticas para as Mulheres). Com peças enfocadas em homens, mulheres em situação de violência e populações do Norte e Nordeste do Brasil, a campanha valoriza a contribuição da Lei Maria da Penha e da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência





Às vésperas dos cinco anos de criação da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), as Nações Unidas, no âmbito da Equipe Conjunta sobre Aids, o Instituto Maria da Penha e parceiros lançam nesta sexta-feira (5/8), às 10h30, no Rio de Janeiro, a campanha “Mulheres e Direitos”. O ato terá as presenças de Maria da Penha Maia Fernandes, cuja história de sobrevivência impulsionou a criação da lei; da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros; da subsecretária de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves; da Deputada Federal Jandira Feghali; do coordenador residente das Nações Unidas no Brasil, Jorge Chediek; do coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil, Pedro Chequer; do representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, Harold Robinson; da coordenadora de Programas da ONU Mulheres - Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, Júnia Puglia; das atrizes e atores da campanha; e representantes da sociedade civil, entre outras autoridades.



Ao mesmo tempo em que sensibiliza a população brasileira para a redução da violência e a promoção da igualdade de gênero e saúde da mulher, a campanha “Mulheres e Direitos” valoriza a contribuição da Lei Maria da Penha e da rede de serviços de atendimento às mulheres em situação de violência no Brasil, a exemplo da Central 180, delegacias especializadas, casas-abrigo, juizados, varas criminais, núcleos e centros de atendimento, entre outros.



Por meio de três filmes, a campanha “Mulheres e Direitos” enfoca os seguintes públicos: homens, mulheres em situação de violência e populações do Norte e Nordeste do país.



Um caso emblemático no mundo

Todas as peças da campanha “Mulheres e Direitos” são estreladas pela biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que foi agredida pelo seu ex-marido por seis anos e alvo de duas tentativas de assassinato: uma por tiros, que a deixaram paraplégica, e a outra por eletrocução e afogamento. Sobrevivente e em busca dos seus direitos, Maria da Penha obteve apoio dos movimentos de mulheres e encaminhou o seu caso à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). Entre as recomendações da OEA, em 2001, estavam a criação de uma lei para prevenção, punição e eliminação da violência contra as mulheres e a indenização de Maria da Penha, que de fato se concretizou sete anos após a sugestão da OEA e 25 anos após às tentativas de assassinato.



Segundo pesquisas da ONU, uma em cada três mulheres será vítima de violência ao longo da sua vida. A eliminação da violência é uma das prioridades do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, reforçada pela campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” que, até 2015, pretende mobilizar diferentes públicos, entre eles homens líderes, juventude, comunidades não-tradicionais e mídia.



Inovação na linguagem

O primeiro filme da campanha “Mulheres e Direitos” é dirigido aos homens. Os atores Milton Gonçalves e Bernardo Mesquita e o dançarino Carlinhos de Jesus convocam o público masculino a acabar com a violência contra as mulheres. A peça considera os novos dados sobre violência contra as mulheres, divulgados em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, de que um em cada quatro homens sabe de algum parente próximo que já bateu na mulher e de que quase metade dos homens tem algum amigo ou conhecido que agride a sua esposa. No filme, os atores falam sobre o avanço das mulheres na sociedade brasileira e tomam partido pela igualdade de gênero, uma aposta no papel estratégico dos homens para a eliminação da violência.



No segundo filme, quatros mulheres – negra, indígena, branca e outra de meia idade – buscam ajuda numa delegacia especializada de atendimento à mulher. A sequência registra o momento em que as mulheres dão um basta à violência e acessam os serviços públicos. A peça evidencia que a violência contra a mulher atinge todas as mulheres, independente de raça, etnia, classe social e idade, mostrando ainda a importante funcionalidade das delegacias especializadas no atendimento às vítimas.



Na terceira peça, duas mulheres do Norte e Nordeste do país – uma negra e outra indígena – lavam roupa num rio e conversam sobre os primeiros sinais da violência, quando os homens começam a querer controlar as suas vidas. O filme foi produzido sob a inspiração das comunidades indígenas e ribeirinhas e de mulheres do Norte e Nordeste, consultadas no Plano Integrado das Nações Unidas para o estado do Amazonas, o Amazonaids, como uma ferramenta para a conscientização da população local.



Mais investimentos: políticas para as mulheres

Com uma média diária de 10 assassinatos de mulheres e 70% das agressões cometidas no ambiente doméstico, o fenômeno da violência no Brasil é um tema que traz novos desafios para o poder público e a sociedade. Entre eles estão a ampliação da rede de atendimento às mulheres em situação de violência e o aumento dos investimentos nas políticas públicas para a autonomia das mulheres.



A campanha “Mulheres e Direitos” é uma iniciativa da ONU, no âmbito da Equipe Conjunta sobre Aids e de parceiros. É liderada pelo UNAIDS – Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids; a ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres; o UNFPA – Fundo de População das Nações Unidas; o UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância; tem o apoio do UNIC Rio – Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil e é assinada em parceria com o Instituto Maria da Penha. Os filmes foram produzidos pela Documenta Filmes, tendo direção de Angela Zoé e coordenação da [X] Brasil Publicidade em Causas/Daniel de Souza. A marca original da campanha, criada com base em conceitos estabelecidos pela ONU, é assinada pelo designer Jair de Souza.





Filmes disponíveis na sexta-feira (5/8) em:

www.onu.org.br/a-onu-em-acao/a-onu-em-acao/videos

www.youtube.com/user/UNAIDSBR







Projeto Outro Olhar: Corredores de Artes Visuais/Recanto das Emas



segunda, 8 de agosto às 19:00

Local: Avenida Recanto das Emas, Quadra 115 – Área Especial.







SOS Parque Olhos D'Água.



O Deputado Joe Valle determinou, hoje, à Assessoria Legislativa da Câmara Distrital, que elabore com urgência um estudo técnico para avaliar a viabilidade de construção do Corredor Ecológico Olhos D'Agua/Arboreto.



O deputado quer ter sustentação jurídica e legislativa para elaborar uma minuta, a ser encaminhada ao Governador Agnelo Queiróz, que garanta a ampliação das poligonais do Parque Olhos D'Agua, incluindo o terreno onde está localizada as nascentes e que é alvo de projeto de construção de um Shopping. " Não podemos cometer nenhum erro para evitar que o projeto seja derrubado por vício de origem ou inconstitucionalidade", alertou Joe Valle.



A unidade de desenvolvimento Rural e Meio Ambiente da Assessoria Legislativa da CLDF ´começa ainda hoje a trabalhar na elaborar deste estudo técnico. Em 2005, o hoje deputado federal Augusto Carvalho, apresentou PL 1796/2005 tratando da mesma questão, porém o projeto foi arquivado.



Marvel anuncia que novo Homem-Aranha é negro de origem hispânica



Miles Morales vestirá fantasia do herói após morte de Peter Parker na HQ.

Revista chega às bancas dos Estados Unidos nesta quarta-feira.

A Marvel anunciou nesta terça-feira (2) que o herdeiro do uniforme do Homem-Aranha após a morte de Peter Parker será Miles Morales, um jovem negro de origem hispânica que protegerá Nova York de vilões a partir desta quarta-feira, data em que o quarto número da série "Ultimate comics fallout" chegará às bancas dos Estados Unidos.



Homem-Aranha negro, na nova série 'Ultimate' (Foto: Marvel Comics/AP)

"Quando apareceu a oportunidade de criar um novo Homem-Aranha, sabíamos que tinha que ser um personagem que representasse a diversidade, tanto pela origem como pela experiência, do século XXI", disse em comunicado o editor-chefe da Marvel, Axel.




FONTE:

ascompirdf@gmail.com

www.coppirdf.blogspot.com





Centro Administrativo - Área Especial 01, Lote 22 - Bloco 3 - Sala 2

CEP: 72.118.900 Taguatinga Norte - Brasília DF

61 33558064 ou 33558078



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